quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Sobre certezas e enganações de nossa razão

Observação: O texto a seguir é apenas uma explanação filosófica de minhas reflexões com base em textos e artigos, mediante do meu ponto de vista. Não sou perito nem estudioso nesse ramo, portanto, não leve a sério o que escrevi e caso queira de fato saber sobre o tema recorrente que expus nesse texto, procure alguém especializado na área de psicologia que lhes darão um amparo mais coerente e técnico sobre esse assunto.

Quando o silêncio ecoam no vazio, é o momento de parar e ouvir o que ele tem a dizer.
Dentre vários mistérios que nos cerca na natureza, o que nos mais encanta e assusta mediante a sua complexidade, é a mente humana.
Segundo os estudiosos, a mente é uma parte incorpórea do ser humano, mas de extrema sensibilidade em relação as intempéries do mundo externo, pois é um fator preponderante de nossas ações, causalidades e consequências, tanto seja pelas nossas escolhas, quanto aos eventos resultantes de fenômenos naturais ou simplesmente pelo acaso dos acontecimentos decorrentes em nosso mundo.
A mente humana é um plano senciente, pois o subconsciente age de modo autômato e a ele não se adéqua os nossos conceitos morais, pois é onde reside a inferência primal de nossos instintos, ou seja, ele tem uma natureza própria que vai contra toda a ordem estabelecida no mundo do senso comum.
O subconsciente está nas camadas mais profundas de nossa mente, é uma parte hiperativa de nosso senso cognitivo e é nas profundezas dessa escuridão, que sua voz ecoa até aos nossos ouvidos.  
A todo momento, o subconsciente estabelece uma dinâmica que diverge a todo momento contra o que fazemos e o que devemos fazer naquilo que acreditamos que seja o correto.
As vezes nos guiamos ao sinais que o subconsciente emite em um determinado evento que está preste acontecer, e a isso chamamos de intuição, pois o subconsciente canaliza de alguma maneira extra-sensorial, embora por uma fração de segundo, uma sensibilidade que antecede e evita algum evento de um futuro imediato que possam nos causar algum tipo de flagelo ou que possam nos atingir de modo bem mais contundente, seja causando um dano mais sério em nosso corpo ou algum tipo de trauma mais mortificante em nossas mentes.
O subconsciente age dessa maneira pelo fato de manter a nossa sobrevivência, sim, pois se nós morremos ele irá morrer junto com o corpo. É uma parte que está intrínseca em nossa composição corpórea, embora não podemos tocar, podemos sentir e ouvir o que tem a nos dizer.
Embora seja uma composição que faça parte de nossa natureza, muitas vezes não é bom ouvir linguagens desconexas e confusas que a todo momento aparece e nossas mentes, pois são mensagens que muitas vezes nos fazem perder o discernimento com a realidade, ao invés de nos alocar para algum posicionamento conciso com a realidade, ou seja, são puros devaneios que não tem qualquer direcionamento apropriado para que possamos por em prática no mundo real.
O que é preciso fazer é estabelecer um parâmetro que delimita os sinais que o subconsciente evoca e fazer um rescaldo de suas mensagens, separando o que é aplicável e o que deve ser descartado, pois é muito perigoso quando um indivíduo se guia somente por essas "vozes", pois é apenas uma pulsão primária expelida pelo subconsciente afim de por em prática aquilo que é próprio de seu instinto, mas não adequável ao mundo real. Isso é algo que deve ser policiado, não é recomendável que se deva isolar o que a mente tem a dizer, muitas vezes até nos auxilia referente as nossas escolhas, mas, devemos ter uma ponderação mais abrangente sobre determinados impulsos cognitivos e um cuidado mais categórico sobre enganos e armadilhas, causadas por sensações extemporâneas que são infligidas e manifestadas pela nossa própria natureza. 

domingo, 21 de agosto de 2016

Rascunho de um Desabafo (nº12)

Em tempos tão obscuros, nos resta fazer uma reflexão sobre nossas inquietações e tormentos, onde não encontramos uma saída que possa nos guiar em um refúgio, um afago que possa aquietar nossas dores, inseguranças, medos...onde não temos ninguém com quem nos apoiar, abraçar nossa solidão, dividir nossas duvidas, enfim, um lugar sem encanto e nem significado de como podemos sair dessa.
Um Umbral onde nossos tormentos mortifica a nossa essência, onde o desespero prevalece e nossas angústias nos consome.
Sei que são tempos difíceis, não sou o único nessa posição, (Claro! Digo isso pois não sou único que sofre nesse mundo), mas, por mais que esteja cansado de tanto flagelo, mantenho aquele pequeno brilho reluzente de uma alma tão contrita de seus erros (E quem não erra?) e tantas ilusões cruentas que nos faz perder o direcionamento de uma realidade pesarosa. Ah, esse pesar! Que limita minhas inspirações e amplifica os dissabores da vida.
Fé...meu broquel que refuta a maldade, afastando a escuridão nos trajetos de que dispõem dessa inquietante jornada mundana. Minha singela e pequena fé, tão obstinada e convicta das disparidades de uma vida tão dissoluta em suas incertezas e tão temerária na onipresença dos meus pecados.
Minha fé! Deus permita que eu mantenha acesa essa singela, porém, inebriante e reconfortante luminescência em meu coração!
Senhor, estou cansado de tanta ilusão, de tanto desamparo, de tanta obscuridade...
...e também...
...e também...
...
...de sentir essa solidão no mundo!