segunda-feira, 2 de março de 2015

Rascunhos de um Desabafo (nº06)

Atualmente, meu cansaço condiz com as incertezas nesse país. O dragão da maldade dita suas diretrizes e ser mal e insensível é sinônimo de qualidade. Falar em nome de algo que é bom e defender com todo o afinco, já denomina uma certa perversidade, não sei se por ingenuidade ou por sua índole, mas hoje o ser humano se permite errar e isso virou um sentido quase que categoricamente legível, normal, pois suas crenças são tão absolutas que o pardieiro da promiscuidade tem um valor enaltecido e soberano. Os padrões se inverteram e o seu humano vai se auto anulando. 
E a nós cabe apenas o lamento obscuros de um futuro sombrio.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
(Rui Barbosa)

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