Faço aqui, as rememorações e uma inquirição que assombra minha cognição a respeito dos escopos que não concerne aos discernimentos do senso comum.

Procuro não tomar pra mim esses tormentos, pois com um belo "foda-se", todas as amarguras e decepções vai se descortinando e desvanecendo por uma realidade mais atual, pelo meu "eu" presente. E hoje sou uma pessoa adulta mais firme, mais atenta com o mundo. Aquele garoto, não existe mais. Foi destruído pelo tempo, mas, mantenho a essência na qual aquela criança foi formada. Isso é importante para mim, pois mantem meus sonhos acesos, apesar de ainda estar acordado. É minha válvula de escape diante de tantas sombras que nos circundam e mortificam o nosso espírito, pois, lá no fundo, aquela pequena reminiscência que conservei diante dos tempos áureos da infância, me dá um alívio, um conforto de que tudo na vida é efêmero, é tudo fugaz diante do sol, incluindo esse que vos fala.
Agradeço a Deus por tudo, independente das coisas boas e ruins na vida. Apesar que, diariamente, somos nocauteados pelos golpes a que somos submetidos a conviver, tudo isso me dá ainda mais certeza de que tudo é fugaz. Um tempo para respirar e outro para sufocar.
Tudo na vida é passageiro, portanto, somos forçados a nos imiscuir diante da passividade do tempo e que a cada minuto, uma parte de nossa existência vai sendo levado.
Tive o meu tempo e espero não telo mais de volta. Cabe aos outros que estão vindo ao mundo terem suas chances e oportunidades. Como nossa condição corpórea não é eterna, cabe haver sempre uma renovação daqueles que possam manter nossa linhagem e herança, sendo elas boas ou ruins, só o tempo poderá dizer sobre essa fardo da existência, mas fica a minha torcida pelas boas novas, apesar desse mundo tão conturbado, com posições e práticas tão virulentas e permissivas dizer o contrário.
Quem bom, Deus, que não somos eternos...