segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ditames entre a Ordem e o Caos


Com um olhar de penitência, julgo-me sóbrio o bastante para contemplar o caos!
Sem meias verdades e nem falsas aparências, tudo está em simetria com falsas ilusões.
Que falta me faz um aconchego para tranquilizar a impetuosidade de minhas ações. 
Não faço de mim um exemplo a ser seguido, mas enalteço aquilo que há de mais nobre,
seja como for, invisto mais nos defeitos do que criar um simulacro de falsas emoções.
Nada é verdadeiro quando não existe algo com o que possa ser consertado.

Basta eu apertar o botão do desespero e BANG!...tudo é pulverizado diante do mal. 
Confesso que é algo tentador, mas não pretendo fazer tal ato, pois logo perde a graça.
Porque acabar com a brincadeira assim? Sem mais nem menos?
Seria uma chatice, e ainda falta alcançar o outro estágio.

Não costumo por as cartas na mesa sem antes por as barbas de molho.
Ao longo da trajetória, o perigo é iminente, o medo é avassalador,
mas sempre vou para frente, sempre a passos largos, sempre visando o fim.
Mas confesso que os anseios são muito fortes, quase não resisto e caio logo no começo.

Logo percebo que não passa de uma outra projeção, um outro fraquejar tolo, um engodo!
As vezes as pernas balança, os braços tremem, a voz fraqueja e o espírito adormece.
Mas sempre vem aquela lufada de desespero e levanta minha alma até os extremos do céu.
Muito negam a dor, mas cultuam a vida, o que de fato é uma tolice.

Ambos são inerentes na existência, estão interligados como num infinito espiralado.
Vida e dor fazem parte da própria existências, é o que condiciona os ditames da morte.
Só pretender expressar uma meia verdade por mais infame que possa parecer.
Que bom que a dor possa me ajudar a estar vivo!!!!!!