sábado, 1 de julho de 2023

Um Semblante ao Luar (Fases da Lua: nº 09)


 Lua, sedutora e misteriosa,

No céu noturno és majestosa. Teu brilho prateado encanta o olhar, Um luar suave a nos acalentar.

Guardiã das noites, iluminas o caminho, Com teus raios suaves, tão serenos e sozinhos. Teu semblante muda, em fases distintas, Crescente, cheia, minguante, és tão distinta.

Oh, Lua, testemunha dos segredos da noite, Escutas as histórias que a escuridão acomete. Refletindo tua luz em mares e rios, Encantas os amantes com teus arrepios.

Inspira poetas a declamarem versos, Em teus contornos enchem-se de universos. Lua, poesia etérea no firmamento, Despertas sonhos, libertas pensamento.

Em noites de quietude e melancolia, A Lua nos abraça com sua magia. E quando o sol se põe e a noite se aviva, És tu, Lua, quem o céu cativa.

Oh, Lua, astros dançam ao teu redor, E os sonhadores se perdem no teu esplendor. Continua a brilhar, eterna companheira, Lua, do céu és a verdadeira pioneira.

Prelúdio sobre o que é o amor...

 No jardim do coração, floresce o amor,

Um sentimento divino, sublime e fulgor. Nas curvas suaves do tempo e do espaço, Ele se encontra e se espalha, sem embaraço.

É um fogo que arde em chamas vibrantes, Alimentando sonhos, esperanças constantes. Amar é acalentar almas sedentas de afeto, É entrelaçar mãos e seguir no mesmo trajeto.

O amor é a melodia que embala o universo, É a luz que ilumina caminhos imersos. Ele se traduz em gestos de ternura e cuidado, Um abraço apertado, um olhar apaixonado.

É a paz que acalma tormentas interiores, A força que cura todas as dores. É o elo que une corações, sem limitação, Um laço eterno que transcende a razão.

No bailado dos amantes, o mundo se colore, O amor é a essência que nos faz florescer, E mesmo diante dos desafios que surgem, No amor verdadeiro, encontramos o poder de viver.

Que o amor seja a estrela guia em nossa jornada, E que sua chama eterna nunca seja apagada. Que em cada verso e em cada suspiro, O amor floresça, eterno e verdadeiro, como um suspiro.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

 Lua Branca - Chiquinha Gonzaga (Fases da Lua: nº 08)



Ó! lua branca de fulgores e de encanto, Se é verdade que ao amor tu dás abrigo vem tirar dos olhos meus, o pranto Ai vem matar essa paixão que anda comigo. Ai! Por quem és, desce do céu, Ó ! lua branca Essa amargura do meu peito, ó! vem, arranca Dá-me o luar de tua compaixão Ó! vem, por Deus, iluminar meu coração. E quantas vezes lá no céu me aparecias A brilhar em noite calma e constelada, Em tua luz então me surpreendias Ajoelhado junto aos pés da minha amada Ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo Vinha em seus lábios me ofertar, um doce beijo... Ela partiu, me abandonou assim... Ó! lua branca, por quem és, ... tem dó de mim!.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Apenas um sonho

 Um sonho que se sonha só, é apenas uma ilusão.

Mas um sonho que se sonha juntos, vira uma realidade!

Raul Seixas tinha sua razão...


segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

O Espírito Embevecido (Fases da Lua nº 06)


As vezes fico estasiado com a essência do alvorecer. 
Ver as coisas através do nosso espírito e não apenas com os nossos olhos, nos faz focar sobre um outro parâmetro da existência.
A realidade a nossa volta tem uma dimensão turva, não tem um foco nítido sobre o que de fato enxergamos. Nossa sensibilidade tem certos limites, tem coisas que não enxergamos mas estão lá, sob uma outra ótica, sob um outro parâmetro. Acredito nisso piamente, pois somos seres tão frágeis, incapazes de alcançarmos a plenitude espiritual devido a nossa vaidade, ao nosso egoismo exacerbado pela altivez da natureza humana, em presumirmos que esse mundo está a disposição de nossos caprichos e portanto temos que extrair a tudo e a todos para saciar os nossos gostos e desejos.
Talvez, acredito que isso nos afasta a luz de nosso discernimento e nos afundarmos cada vez mais na escuridão e chafundarmos nos lamaçais que corrompe nosso espírito e que pavimenta a estrada que dilui nossa força e abrange a nossa dor. Eis aquilo que agrega e planifica o caminho dissoluto de nossa morte.
Acredito que diante de nossa limitação em compreendermos o que de fato seria a essência da alma, possamos encontrarmos uma saída diante de tantos erros e infortúnios. Se tivermos de fato a humildade e desapegarmos diante das pressões momentânea de nossa época, talvez possamos enxergar longe, possamos encontrar aquela luminescência que irá nos dar um real sentido pra tudo aquilo que enxergamos e afastar os nossos medos de tudo que não compreendemos.
Eis o que eu deixo nesse ano de 2019, um pequeno texto, um pequeno lampejo de esperança para o futuro.
O caminho não é fácil, é cheio de dor e incertezas, mas acho que essa é a melhor definição sobre o que eu penso e acredito sobre a essência de Deus.
O amor é uma dor, e a dor é o porto seguro de que estamos mais próximo da concepção divina do que simplesmente gritar ao léu sobre o que de fato ninguém irá escutar. Não tem necessidade disso.
Orem em silêncio e continuem acreditando...